Por Adauto Alves
Vamos as informações. Aumentam as responsabilidades e expectativas no desfecho de nossa Comissão Paritária. O processo original que foi desarquivado pela Secretária Executiva do INFRA, que ali se encontrava desde 2014, foi anexado ao processo 00063.000938/2019-11 que transitava, concomitantemente, no período do desarquivamento.
Este processo foi gerado através de um Ofício da FENAFAP no início do novo governo, em janeiro/2019, no qual solicitava ajuda do Presidente da República Jair Bolsonaro que, em resposta, prometeu ajudar e instaurou o processo em 14/02/2019, determinando esclarecimentos da estatal VALEC.
Inexplicavelmente, este processo permaneceu circulando dentro daquela empresa 112 vezes ali permanecendo por 14 meses em desrespeito total ao Sr. Presidente. Somente em março de 2020, já em plena Pandemia, foi liberado para Infraestrutura e como sempre é do seu feitio, negando nossos direitos.
O Covid 19 com o isolamento social retardou o andamento. No mês de novembro, mais uma vez por solicitação da FENAFAP conseguimos uma nova audiência junto a Secretária Nacional de Transportes Terrestre, correndo todos os riscos de contaminação pelo coronavírus. Fomos recebidos por um diretor, por delegação do Secretário Executivo do Minfra que teve que viajar a serviço do Governo. A autoridade que nos recebeu, embora fosse de outra área não dominava o assunto e diante da atitude covarde do diretor, da superintendente e gerente de pessoal da VALEC que poderia ajudá-lo no esclarecimento dos fatos, não deram um pio. Entraram mudos e saíram calados.
O nosso interlocutor destacado pelo Minfra, protocolou pessoalmente o processo na INFRAESTRUTURA. Solicitou uma cópia e nos prometeu que levaria em mãos, no decorrer da reunião que teria naquela semana com o Ministro Tarcísio, com quem falaria pessoalmente do nosso caso que passamos a ele. E cumpriu!!! O assunto passou a ser entre o INFRA Casa Civil e Economia. Com o recrudescimento da PANDEMIA ficamos no aguardo das manifestações do Governo.
Nosso grupo teve a sorte durante este período de contar com a filha de um médico ferroviário que abraçou nossa causa nos contatos com a Casa Civil. Trata-se da Irmã do General Braga Neto que vem atuando como interlocutora, independente de protocolos, audiências ou políticos, encaminhando sempre os nossos pedidos, levados diretamente a ele, pela comunicação do ZAP dela. Aumentou nossas esperanças. Hoje este processo não nos pertence. Está carimbado e chancelado pelos interessados PRESIDENTE da REPÚBLICA e DIRETORIA de GESTÃO INTERNA do GABINETE PESSOAL DO PRESIDENTE da REPÚBLICA.
Dia 05/03/2021 verificamos a tramitação do processo as 13 hs, já com 226 movimentações, hoje são 230. Imediatamente fizemos contato com nossa interlocutora que solicitou o envio do processo e três minutos após confirmou o recebimento pela Casa Civil. Enfatizamos que não se tratava de reajuste salarial, mas recuperação de perdas. Citamos que em 1996, por decreto, o FHC nos penalizou e as Forças Armadas, proibindo qualquer aumento. O Novo governo reajustou os militares, mas os ferroviários não!!! O Militar é diferente dos Civis e Políticos. Jamais fazem promessas. Quarenta minutos depois nos foi passado o recado técnico e militar. Não poderia prometer nada, mas o processo já havia sido encaminhado ao Ministério da Economia. Obviamente reconhecemos a gravidade da situação do país.
O Ministério da Economia através de reformas vem retirando os direitos de servidores da ativa, aposentados e pensionistas e vem aí a Reforma Administrativa. Conclamamos a todos os companheiros, mesmo aqueles negativistas, que não acreditam em nada, nem mesmo em um trabalho honesto, de pessoas sérias. Muitos usam de seus comentários para críticas que não são democráticas, mas muitas vezes por ignorância e desconhecimento de um processo tão difícil. Não se atenham em ofensas pessoais, mas apresentem sugestões. A Comissão Paritária Especial não está a procura de elogios mas de apoio. Não se esqueçam que a fome que está afligindo a maioria dos brasileiros está chegando em nossas casas também.!!! Uma solução positiva ou negativa do governo está nas mãos de DEUS.O que estava ao nosso alcance fizemos com muito amor e carinho à nossa classe.
ADAUTO/Pela Comissão Especial Paritária
BRAVO!!! BRAVO!!!BRAVO!!
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Tenho dito sempre que temos amigos guerreiros nessa luta, que não é fácil. A esses bravos homens minha gratidão. Continuo acreditando na nossa Vitória. Pra quem pegou um país na situação que esse presidente pegou, e ainda tem quem o critique….acho que o mínimo que devemos fazer é orar. Acredito em Deus e sei que nossa hora está chegando. Quanto aos comentários de uns poucos , não dê ouvidos. Vamos com a nossa caravana. Abraços.
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Não existe outro caminho. Pela VALEC nada receberemos.Foi ótimo ter saído do campo decisório dessa Empresa que nada constroi e quer dificultar a vida de quem já fêz história no País.
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Parabéns aos membros da Comissão Especial Paritária e, muito particularmente, ao senhor ADAUTO ALVES, presidente da MÚTUA, pelos esclarecimentos que nos traz, mantendo-nos informado sempre. Aguardemos, então, a posição do Ministério da Economia sobre o assunto. Que Deus ilumine a cabeça do Ministro Paulo Guedes. Ao ensejo, consulto ao companheiro ADAUTO ALVES: Na hipótese de a questão, ora defendida, não lograr êxito, não seria o caso de se levar avante a nossa sugestão de buscar a tutela jurisdicional? A princípio, se deferida a gratuidade, não haveria custas a recolher, mas, se indeferida, creio que, se preciso for, não faltará quem esteja disposto à colaborar.
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Sr ALCIR .O senhor sempre participando brilhantemente e contribuindo. Este é um trabalho de grupo em favor de nossa classe.Com relação a tutela jurisdicional , vamos ter cautela e aguardar a manifestação do Governo . Obrigado ao senhor.Adauto/ Pela Comissão.
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