Por Fernando Abelha
Recebemos cópia do e-mail pelo qual o engenheiro ferroviário Geraldo de Castro Filho, que exerce importante liderança em Minas Gerais (BH) sempre empenhado em defesa da categoria, encaminhou à Casa Civil da Presidência da República, aos cuidados do general Marcelo da Costa Vieira.
Entendemos plenamente a mensagem de revolta do engenheiro Geraldo Castro, que sofre como todos os ferroviários da extinta RFFSA pelas revoltantes atitudes dessa malfadada VALEC que, criminosamente, ignora a precária situação dos ferroviários. Atualmente são 10 níveis da Tabela de Cargos e Salários da RFFSA, abaixo do salário mínimo. Os algozes da VALEC quando indagados, alegam sempre ao propor zero de aumento, que cumprem determinação do Governo Federal. Nunca, covardemente, declinam o nome de quem dá a ordem.
Assim, após o pronunciamento de Adauto Alves, publicado ontem, em que abriu a caixa preta da Comissão Especial Paritária, o mesmo se espera das Federações de Trabalhadores. Entendemos que o momento é de se aguardar um pouco, pelo menos até a data base, em 1º de maio, tempo suficiente, acreditamos, mesmo com a pandemia, para que se tenha, pelo menos, alguma sinalização.
O blog agradece a participação dos ferroviários leitores com envio de seus comentários, o que faz valer o propósito de transformar este veículo de comunicação em um fórum de debates, em favor da categoria. Na oportunidade, informamos que os comentários enviados que tenham agressões ou palavras de baixo calão, não são publicados de acordo com a linha editorial do blog, amplamente difundida.
Como sugestão, entendemos ser importantes que as mateias publicadas no blog sobre a desumanidade praticado na retenção dos nossos salários, sejam enviadas por e-mail para VALEC e outros órgãos afins do Governo Federal, o que pode ser feito, massivamente, por cada ferroviário e, também, pelos órgãos de classes que desejarem ajudar a resolver o impasse ameaçador que atinge à categoria.
Eis o que relata o engº Geraldo: “para General, Marcello, casacivil@presidencia.gov.br, Cco:mim |
“Senhores,
A covardia que os seguidos governantes e seus “funcionários especializados”, fazem com ferroviários da extinta RFFSA, chega às raias de se constituir em absurda desonestidade, ilegalidade e desumanidade.
Uma vez mais, a VALEC se pronuncia, informando aos líderes classista, que o reajuste dos ferroviários, será de zero por cento, como já ocorreu em vários outros dissídios, impactando na sobrevivência dos ferroviários aposentados, a maioria com idade acima de 80 anos.
Felizes são os detentos, assassinos, traficantes, corruptos, bolsas famílias, que nunca agregaram serviços, em prol da Nação, que tem seus reajustes dados pelos governos em valores ACIMA DOS ÍNDICES DE INFLAÇÃO.”
Eng. Geraldo de Castro Filho
Ao Sr. Geraldo de Castro Filho. Sou grata pela sua atitude. Sua coragem e de mais alguns com certeza nos ajudar a lutar e não desistir do que é nosso por direito. E vamos a luta. Desistir jamais.
CurtirCurtir
Vamos continuar acreditando que, neste país, as Leis ainda são respeitadas!
CurtirCurtir
“Assim, após o pronunciamento de Adauto Alves, publicado ontem, em que abriu a caixa preta da Comissão Especial Paritária, o mesmo se espera das Federações de Trabalhadores. Entendemos que o momento é de se aguardar um pouco, pelo menos até a data base, em 1º de maio, tempo suficiente, acreditamos, mesmo com a pandemia, para que se tenha, pelo menos, alguma sinalização.” Maio próximo, é outro dissídio!!! Acordem!! Em maio, próximo, mais um ano sem solução de maio de 2020! Acordem!
CurtirCurtir
Infelizmente mais um ano sem solução…..
CurtirCurtir
Desculpe a franqueza , más o nobre sr. acima foi um ferrenho defensor desse governo , fazendo campanha nesse Blog , governo este que foi o pior até agora para nossa classe , pelo jeito o “capitão” vai terminar o seu mandato sem ter dado NENHUM AUMENTO para os aposentados ferroviários. E não venha com a história de que quem discorda é “comunista” , essa desculpa já está batida.
CurtirCurtir
Tenho ainda esperanças de que neste ano vamos ter reajuste em nosso salário, pois do contrario fica impossivel de sobreviver, a cada dia um novo aumento em praticamente em todas as mercadorias. Com salário.congelado a solução vai ser apelar aos filhos e parentes….mas até quando?
CurtirCurtir
A reforma trabalhista ocorrida no governo anterior, trouxe enorme prejuízo aos trabalhadores em geral, ou seja, para que houvesse um dissídio coletivo os empregados aceitariam passivamente a proposta ( acordo coletivo ) da classe patronal , ou fariam paralizações forçando a Justiça a definir o índice de correção. No nosso caso, baseado em Lei, estamos atrelados a 93 ex-empregados da RFFSA, a maioria aposentados, que por sucessão trabalhista foram transferidos para a VALEC, e continuam trabalhando na mesma, ou seja recebendo 2 salários. O problema, na minha opinião, independente da Comissão Paritária em andamento, a ser discutido judicialmente é que estes empregados mudaram as suas matrículas há algum tempo passando a integrar como EFETIVOS no quadro da VALEC, ou seja NÂO ficamos mais atrelados a eles. Com isso cai por terra o art. 27 da Lei 10.233/2001, e passaríamos a ser reajustado anualmente pelo INSS.
CurtirCurtir