Por Fernando Abelha
O ano chega ao seu final sem que os ferroviários encontrem o caminho para ter os salários corrigidos pela inflação como preconiza a Constituição Federal. Em maio próximo, entrará o terceiro ano sem reajuste de salários. O que se vê, com o aumento disparado do custo de vida, a categoria, cerca de 100 ferroviários em atividade e alguns milhares de aposentados e pensionistas, está cada vez mais com seus vencimentos aviltados, com perdas de mais de 50%, ampliando, assim, o seu empobrecimento. A Escala de Cargos e Salários da extinta RFFSA já registra 10 níveis abaixo do salário mínimo. A fome ronda as famílias dos ferroviários. Somente o governo não vê essa calamidade.
Noticias obtidas, ontem, junto a representantes sindicais dão conta que nada será decidido este ano, quanto o pagamento dos índices inflacionários apontado em maio último pelo Acordo Coletivo do Trabalho. Desmentiram que a VALEC já teria manifestado sua posição com o índice zero. Informaram, ainda, que está em desenvolvimento trabalho junto ao judiciário para após o recesso da justiça. Perguntado sobre se foram ajustados entendimentos junto a VALEC, para que as perdas sejam solucionadas, através do Dissídio Coletivo no Tribunal Superior do Trabalho – TST, decidindo o impasse, não quiseram adiantar, mas também não negaram.
Somente nos resta ter paciência e continuar acreditando na atuação dos órgãos de classe, em defesa dos direitos da categoria.
Finalmente. O encontro que houve agora em novembro foi pra que?
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Meu Deus! só Jesus na causa.
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E pensar que muitos aqui vieram fazer campanha para o ATUAL GOVERNO , como se fosse a salvação da lavoura , nós Ferroviários temos que pensar em nossa categoria , não importa quem seja o Governo. Político é tudo igual , só se “preocupam” com nós ANTES DAS ELEIÇÕES , depois disso somem todos , até os que o defendiam.
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Antonio Carlos, uma voz lucida se manifestando. Muitos arrependidos. Não quero transformar este prestimoso blog em um fórum partidário mas há se reconhecer que governos anteriores, mesmo não tendo dado eventualmente o devido valor á categoria, ao menos concediam reposição dos índices inflacionários.
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Me permitam esclarecer algumas dúvidas. O assunto tratado em Novembro se refere a Recuperação de Perdas Salariais e Cumprimento da Comissão Paritária instituída pela VALEC . Nada haver com Dissídios Salariais que competem a FNTF e seus Sindicatos da base. Outro esclarecimento é que em Brasília como Diretor da FNTF estive na Sede da VALEC para me inteirar da Situação do Acordo/ Dissídio Coletivo entre VALEC e extinta RFFSA recebido pelo Diretor de Pessoal_Superintendente de Pessoal_ Gerente de Pessoal que participaram de nossa reunião no dia anterior que a proposta de reajuste seria ZERO. baseada em determinação.do Governo Federal. Repassei está informação pessoalmente no Rio de Janeiro retornando de Brasília ao Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários. Se houve a presença de Sindicalista em Brasília depois que retornamos desconhecemos. !!!
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Esperar, esperar, esperar …
Era óbvio que nada iria acontecer.
Ajuizar o quanto antes.
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Não mudou em nada essa troca de governo o que já era esperado, nos governos anteriores onde parecia que trabalhador era valorizado nós os ferroviários ficamos esquecidos agora então nem pensar em sermos lembrados
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As Federações e Associações de Classe já deveriam ter entrado na Justiça há muitos anos, pelo descalabro com a nossa classe.
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Melhor não dá votos quando eles nós procurar porque vão voltar a pedir.
eles esquece mais nós não
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Na Valec é um lava. Diretor de Pessoal, Superintendente de Pessoal, Gerente de Pessoal, todos ganhando seus 30 mil por mês , e nós aqui que fizemos tanto pela RFFSA comendo o pão que o diabo amaçou, passando fome.
Quem acredita nessa reposição salarial? Só vou vendo.Sou que nem São Tomé….
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