Por Fernando Abelha

Os ferroviários da extinta RFFSA, um pouco mais de 100 ainda em atividade, e mais de 60 mil aposentados e pensionistas, desde maio, entraram pelo terceiro ano sem qualquer reajuste em seus salários.

Os juízes do Tribunal Superior do Trabalho – TST retornaram, no último dia dois, do recesso de julho. Por sua vez, a FNTF adiantou que para próxima semana está agendada na sede da FNTF reunião no Rio de Janeiro, com representantes do escritório de advocacia de Brasília, contratado para acompanhar o processo na Egrégia Corte da Justiça do Trabalho, notadamente, para que seja marcada nova mediação com a VALEC – Engenharia, referente ao Acordo Coletivo do Trabalho 2018/2019, que teve a inflação medida pelo INPC, no percentual de 1,89 %. Ate o momento, está confirmada para o próximo dia 14, nova rodada de negociação entre a FNTF e a VALEC, quanto o ACT 2019/2010, com percentual 5,07 referente, também, pela correção anual do INPC.

É entendimento de muitos que os demais órgãos de classe por todo o País, deveriam cerrar fileiras com a FNTF, à semelhança do que vem sendo feito pela FENAFAP e Associação Mútua dos Ferroviários da Leopoldina, para que, de forma coordenada, exerçam pressão junto ao governo, no sentido de fazer cumprir com suas obrigações constitucionais. Se ficarmos esperando acontecer, em pouco tempo os ferroviários estarão em total regime de pobreza. Ferroviários! “Quem sabe faz a hora”. Se necessário marchemos à Brasília em protesto ao descaso que nos atinge continuadamente, por muitos anos. Algum órgão de classe precisa assumir essa liderança, quanto a conduzir a marcha da categoria, para fazer cumprir o que determina a Constituição Federal.