Pelo Professor José Cássio Ignarra
Desde 2017 estende-se o processo da transferência da Biblioteca da RFFSA para a Biblioteca do Centro de Tecnologia da UFRJ. Em agosto deste ano a UFRJ solicitou à RFFSA a elaboração da minuta de um Termo de Doação para acionar instâncias administrativas da Universidade. A RFFSA procrastinou a elaboração da minuta até que seu processo da liquidação chegou ao fim, a Inventariança foi extinta, e todos os assuntos pendentes passaram para a competência do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, vinculado ao Ministério dos Transportes, em Brasília. O acervo da biblioteca permanece no mesmo lugar, em uma sala do prédio da Administração Central da RFFSA, com a diferença que agora a sala está trancada e só se tem acesso a ela através de autorização de Brasília.
Os poucos empregados da RFFSA que ainda atendem ao telefone não sabem informar quais serão os próximos passos no sentido de retomar o processo de transferência.
A Biblioteca do Centro de Tecnologia da UFRJ continua com a mesma disposição de receber o material, mas tem esbarrado na burocracia, uma vez que nenhuma das pessoas com as quais a chefia da Biblioteca conseguiu conversar nas últimas semanas sabe informar o que pode e deve ser feito para que finalmente a instituição receba esse material que é de grande interesse da comunidade acadêmica do CT/UFRJ”.
Quem se preocupa com a preservação do imenso patrimônio histórico ferroviário do Brasil tem um motivo a mais para estar apreensivo. É necessário que se estabeleçam com urgência os novos canais de comunicação e que se definam as pessoas em Brasília que cuidarão deste assunto daqui por diante.
José Cassio Ignarra
pelo Movimento de Preservação Ferroviária
jotacassio@gmail.com>
Transferir o patrimônio cultural da extinta RFFSA para UFRJ nao é solução mais adequada. Corre o risco de ser perdida já que a referida instituição não preserva nem o próprio patrimônio totalmente danificado pelos drogados professores e alunos que a destroem atualmente.
Melhor seria um entendimento com o IPHAN ou com o Museu Nacional. Quem sabe criar um museu nacional específico em algum local, estação etc que tenha bom m acesso e visibilidade. Sugiro a linda Estação de BH hoje mau aproveitada com museu q nada tem a haver com as atividades ferroviárias.
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Universidade Federal, hahahaha jogaram a história no lixo, literalmente!
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Sinceramente, a gente sempre espera, que pessoas detentoras de um diploma universitário, sejam mais educadas em seus comentários, acho que se pode discordar, sem precisar agredir os outros, acusar os professores de uma universidade de DROGADOS, é o mesmo que transformar uma exceção numa regra geral, vamos com calma pessoal, desse jeito não chegamos a lugar nenhum.
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Apesar de ser um tema off-post, vou colocá-lo aqui e contar com o apoio dos companheiros para divulgá-lo.
A VLI é um empresa que engloba a FNS e a FCA. É controlada pela Vale.
Recentemente a CBA (Companhia Brasileira do Alumínio) apresentou proposta à empresa, oferecendo a movimentação de 180 vagões/dia de bauxita, entre Cataguases e Três Rios. O trecho foi abandonado pela FCA não faz muito tempo, e não deve estar em condições muito ruins, pois está sendo preparado para o trem de turismo da ONG Amigos do TREM. A proposta da CBA representa a oportunidade de reativar a linha, além de incentivar a economia regional, aumentar a lucratividade da produção de alumínio, abrir a perspectiva de mais empregos, reduzir o volume de tráfego pesado nas rodovias regionais, diminuir o número de acidentes e os danos ao meio ambiente.
Pois não é que a VLI recusou a proposta, alegando que é antieconômica a recuperação do trecho, mostrou dificuldades para transportar os vagões e locomotivas para os terminais (vale lembrar que foi a própria VLI, por meio da FCA, que abandonou criminosamente o trecho!).
A Vale agora está prometendo ao governo construir a linha Vitória-UBU e recuperar a linha Vitória-Rio, abandonada pela FCA. Como está cheio de pato novo no novo governo (da nova política), a sujeirada que a concessionária fez pode ser varrida para debaixo do tapete. Assim, foi feito nos governos FHC, Lula, Dilma e parece que a mesma coisa vai acontecer no governo Bolsonaro. Pode se que isto leve até mesmo ao “esquecimento”das tragédias causadas pela Vale, afinal, a ideia é trocar um monte de sujeira (tragédias, vidas, bens materiais) pela promessa de uma nova ferrovia. Eles jogam o barro na parede, se colar…e parece que vai colar.
Querem saber a resposta da VLI à proposta da CBA? “Preferimos pagar a multa! ” Só que a multa, por mais uma das benesses do Poder Concedente, a concessionária vai “pagar” a ela mesma!!
Tem que levar muito mais gente para a cadeia. Val faltar cadeia!!!!
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A VALE tem historicamente o poder extraordinário de atingir seus objetivos corrompendo e comprando a dignidade das pessoas. É a principal responsável pela extinção da RFFSA, pois atuou no sub-mundo da política para que relatórios fossem manipulados e com a extinção da RFF ela se tornasse dona das principais linhas férreas do país e única na exportação de minério
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Concordo que seja colocado num local seguro e que possamos disponibilizar quando necessário, através da Internet.
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Comentário infeliz do Sr. Geraldo Castro Filho quanto a chamar de drogados os professores. Desnecessário o seu registro, pois todos devemos ter cuidado ao falar, imagina se expor publicamente.
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Como já acontece a algum tempo, o governo federal mostra o menosprezo com as ferrovias da RFFSA, seus ferroviários e seu vasto patrimônio nacional.
A guarda da Biblioteca da RFFSA é de suma importância na História de nosso País.
A falta de políticos sérios e instruídos incentiva esse abandono que enfrentamos.
Enfim, é o povo que escolhe os políticos. Povo instruído ajuda a retirar os mal intencionados do meio dos competentes e honestos.
Que o novo tempo dê o justo valor à história ferroviária brasileira.
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