Por Fernando Abelha
Em contato com a Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF obtivemos a informação de que o Dissidio Coletivo impetrado no Tribunal Superior do Trabalho- TST, aguarda a agenda para que seja julgado pela Turma de Dissídios, o que poderá ocorrer a qualquer momento. O TST examinará o pleito dos ferroviários da extinta RFFSA para que os seus salários sejam atualizados com referência à inflação anual registrada em 1º de maio de 2018. Da mesma forma, o Acordo Coletivo do Trabalho – ACT encaminhado a VALEC em março de 2019, aguarda que a empresa se digne a agendar data para o encontro de mediação.
Como acontece todos os anos, somente nos resta esperar e apoiar a FNTF, entidade de classe que age em nossa defesa e dá transparência às suas ações. Como já afirmado em outras ocasiões através de matérias e comentários nesse blog, torna-se necessário uma ação política enquanto o pleito da categoria encontra-se na VALEC, órgão do poder executivo no qual, infelizmente, fomos jogados.
No que se refere ao Dissídio Coletivo é nosso entendimento que não cabe ação política junto ao Poder Judiciário. A atualização salarial da categoria será aplicada à cerca de 130 ferroviários em atividade e estendida aos 60 mil aposentados e pensionistas, a maioria em avançada idade. Segundo dados colhidos, na também extinta Inventariança da RFFSA, a média anual de óbitos dos trabalhadores ferroviários, supera a 2000.
Os Ferroviarios continuam sua triste sina de depender de FUNCIONARIOS PUBLICOS do governo federal, sejam juízes ou dirigentes de estatais para ter os seus proventos aos menos atualizados pela inflação corrente. Já não basta que tais proventos estejam desatualizados em mais de 40% e defasados em relação aos metroviários e a própria VALEC. Já vamos para dois dissídios sem que nem mesmo a justiça trabalhista cumpra com suas responsabilidades constitucionais de proceder o julgamento dos pleitos da parte ofendida. Neste caso, os ferroviarios da antiga RFFSA. Haja injustiça neste pais onde os membros das cortes recebem altos salários e mordomias, que eles mesmo elegem, mas não tem sensibilidade para com as necessidades e responsabilidade do cidadão comum.
Em seg, 3 de jun de 2019 às 03:01, Ferrovia: Vez e Voz escreveu:
> joaoabelha posted: “Por Fernando Abelha Em contato com a Federação > Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF obtivemos a informação de > que o Dissidio Coletivo impetrado no Tribunal Superior do Trabalho- TST, > aguarda a agenda para que seja julgado pela Turma de Dissídios” >
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Lembram que o processo do Dissidio Coletivo 2016/2017 permaneceu na mesa para julgamento por mais de um ano? É o que pode acontecer com o processo que se encontra na fila para julgamento!!!
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No rìtmo que vai,alguma correção em nossos benefícios,ficará para os herdeiros.Há no próprio STF,o Tema 810 ( Leading Case),em fase de julgamento,já com votação suficiente para a Corte decidir a favor de milhares de processos contra a União (INSS),com sentenças transitadas em julgado a nosso favor,tratando tão somente de definir ìndices de correção monetária e juros.Fica o STF,aceitando pedidos de adiamento da liquidação do tal Leading Case,que visam a eterna protelação de tal decisão.Quando se trata de retirar da gente, é trás zás,rapidamente o fazem! É REVOLTANTE.
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Enquanto existir à VALEC empresa que foi mantida pelos governos anteriores só para atender os apadrinhados políticos,nos vamos ter sempre dificuldades de manter diálogo com essa famigerada empresa.Prova disso é que temos um processo de dissídio coletivos 2018/2019 no TST aguardando ser pautado para julgamento e o dissidio 2019/2020 que foi enviado para a VALEC, em março de 2019, aguardando que a empresa agende uma data para resolver essa pendência.
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Sempre prevalecendo a a política deixa quieto falta de respeito total aos direitos adquiridos por lei, ato covarde ao trabalhador que muito colaborou para o progresso do transporte de nossas riquezas, hoje a merce de autoridades que nada conhecem do sistema ferroviário, não entendo o porque de não se denunciar ao ministério público federal e solicitar uma investigação da polícia Federal , para resolver de uma vez por toda essa situação constrangedora e humilhante que vem sendo submetidos todos nós trabalhadores idosos. infelizmente até a justiça do trabalho nos viram a costas.
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QUAL SERÁ O PRÓXIMO ATO ?
Infelizmente é inquietante e doloroso, constatar, que mudaram-se os atores e o cenário,porém a ópera de enredo macabro continua, realmente, só nos resta mesmo ESPERAR pelo próximo ato.
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E agora, com a extinção da Inventariança da RFFSA, a quem devemos nos dirigir para resolver pendências sobre complementação ou assunto ligado a RFFSA? No meu caso, em Recife. Grato
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os ferroviário aposentados. Devemos unirmos através da mídia para fazer pressão junto ao atual governo .
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Precisamos é desatar as amarras do vínculo junto a Valec e demais orgãos do governo e dos lobos considerados ovelhas. Formação de uma comissão permanente composta de companheiros representantes do bem para devida reivindicação junto ao governo para cobrar o cumprimento das leis dos direitos adquiridos e demais causas pertinentes a todos nós aposentado da extinta Rede Ferroviária Federal S/A.
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