Pesquisa e edição por Luis Fernando Salles
O Ministério Público do Trabalho – MPT acompanha processo de extinção e convocou reunião entre estatal, União de servidores, que temem demissões em massa com fim da empresa. A procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, do Ministério Público do Trabalho (MPT), acompanha com cautela o risco de demissões na Valec, empresa estatal de construção e operação de ferrovias no Brasil. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, já deu indícios de que o órgão será extinto, mas a medida ainda não se confirmou.
A procuradora ressaltou a necessidade de apurar o que tem acontecido na Valec e quais são os planos no Palácio do Planalto para a estatal. “O essencial é saber o que efetivamente está acontecendo. Os servidores estão muito apavorados”, destacou Ana Cristina. A partir da apuração, é possível o MPT abrir um inquérito civil público sobre o caso.
A falta de informações aumenta a tensão na estatal. “O que estamos sabendo é que está havendo estudos (para a extinção). Ninguém disse que efetivamente haverá a extinção, apesar de a imprensa já ter noticiado o fato”, ponderou a representante do MPT.
Na empresa, a falta de informações mais precisas resultou em medo generalizado de demissão em massa. Uma audiência em 22 de fevereiro tentou conciliar as partes, sem sucesso. Após intensa discussão, a procuradora Ana Cristina decidiu marcar uma reunião fechada com representantes da Valec, de entidades sindicais e do governo federal. O encontro ocorrerá no Ministério da Infraestrutura, no decorrer deste mês. Para a procuradora, já houve avanços após o encontro. “Os servidores estavam reclamando de que não estavam sendo ouvidos e o governo federal agora vai ouví-los”, garantiu.
O governo federal pretende lançar um plano de demissão voluntária (PDV) antes de extinguir a empresa. Quem não aderir, deve ser realocado em outros órgãos ou demitido. Em nota, o Ministério da Infraestrutura informou que ainda neste mês será apresentada a proposta final para liquidação da empresa. “Após a aprovação do Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (CPPI), haverá um rito para transferência das atividades, ações, ativos e contratos da Valec para o Dnit -[Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e outros órgãos do governo”, detalhou o texto.
Fontes: Internet, Veículo Metrópolis.
Dr. Fernando Abelha. Nos dê um esclarecimento melhor. Eu sou pensionistas da REFESA é como todos os outros companheiros temos sofrido com o descaso da Valec.
No aguardo de uma resposta.
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Lúcia
É verdade. No entanto a FNTF informou que na segunda quinzena de março entrará no TST com o Dissídio Coletivo em favor da categoria. Da mesma forma entrará com o Acordo Coletivo do Trabalho – ACT 2019/2020 junto a VALEC.
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Oi seu Joao alguma noticia do dessidiono tst
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Luciana
Até o momento não temos informação sobre o andamento do nosso dissídio e do Acordo Coletivo do Trabalho referente a 2019/2020. Esperamos que ainda esta semana consigamos obter algo de concreto.
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Não adianta o MPT querer tapar o sol com uma peneira; A VALEC será extinta, esse é o plano do governo, e o ministério publico do trabalho, nunca fez nada, nem poderá fazê -lo agora, a maioria serão sumariamente demitidos,alguns peixes do atual governo se salvarão, e agora os ladrões do PT, que anistiaram os demitidos da era Collor, estão presos e perseguidos como muitos queriam.
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Engraçado!!!!! Nenhum órgão se preocupa com a situação salarial dos ferroviários que permitiram a RFFSA se desenvolver a tal ponto que muitas empresas se apresentaram para arrendar as empresas, instalações, equipamentos e linhas férreas, sendo que essas, muitas estão sem tráfego.
Estamos abandonados pelos governos federais, estaduais, etc…
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