Por Fernando Abelha

Para a angústia da categoria foi adiada, sem data estabelecida, a mediação do Superior Tribunal do Trabalho – TST, do Dissidio Coletivo interposto pela Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF junto a VALEC Engenharia para correção dos salários dos 380 ferroviários da extinta RFFSA transferidos por sucessão trabalhalhista e que há dois anos, juntamente com aposentados e pensionistas, não têm reajustamentos em seus vencimentos.

Não se entende a razão de tanto descaso com a categoria dos ferroviários que, historicamente, por mais de um século, vem servindo, dioturnamente, o nosso país. Em contato mantido na sexta-feira com a FNTF, ainda se ignorava  os motivos que levaram ao adiamento. Disseram, no entanto, acreditar que a mediação ocorra ainda este mês.

Pelo Dissido Coletivo a FNTF pleiteia o reajuste dos salários pelos índices inflacionários de 2016/ 2017 e ainda as perdas salariais dos últimos anos em face de serem aplicados índices de correção anual, sempre abaixo da inflação reconhecia pelo governo.

Informações obtidas ainda junto a FNTF, dão conta  de que ja teriam sido realizadas as despesas de viagem para a ida a Brasília do líder sindical João Calegari, vice-presidente da FNTF, e mais sete lideranças da base, com representatividade em vários Estados da Federação. A advogada Rita Cortez, através de seu escritório com sede em Brasília vem conduzindo o processo junto ao TST.