Por Fernando Abelha
Em contato mantido, hoje , com Hélio Regato, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, obtivemos a informação de que na próxima sexta-feira, 23 de março, os sindicatos da base estarão reunidos na sede da Federação, no Rio de Janeiro, quando será reexaminado o andamento do Dissidio Coletivo, hoje aguardando pauta de julgamento pelo pleno do Superior Tribunal do Trabalho. Na mesma reunião serão propostos os termos para o novo Acordo Coletivo do Trabalho, referente a 2018/2019 que até 30 de março será encaminhado a VALEC – Engenharia, independentemente que o Acordo Coletivo do Trabalho – ACT do período anterior permaneça, ainda sem decisão.
Hélio Regato adiantou que, de forma alguma, os sindicatos da base da FNTF acatarão a proposta da VALEC de zero % de aumento para o ACT, referente a maio de 2016 ao mesmo mês de 2017. – Participamos da expectativa e angústia da categoria que, após a extinção da RFFSA, para obter qualquer reajustamento salarial fica a mercê da vontade de uma empresa sem tradição ferroviária. Esta expectativa e angústia é a mesma nossa. Afirmou.
Hélio Regato adiantou que todas as medidas processuais junto a VALEC e ao TST já foram exercidas. Adiantou, também, que aguarda somente a instrução do processo que se submeterá ao pleno do Tribunal para o julgamento do Dissidio Coletivo.
Para apreciação da matéria sabemos que, apenas nos resta, aguardar a pauta para julgamento pelo TST dos índices da inflação 2016/2017 e das perdas salariais dos últimos cinco anos em favor dos ferroviários em atividade colocados em quadro a se extinguir na empresa da VALEC – Engenharia. Quanto a extensão dos índices a serem aprovados aos aposentados e pensionistas, amparados por leis específicas, este é um segundo momento, mas, historicamente sempre reconhecida pelo governo a sua aplicação a curto prazo.
Haja forças…
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Estamos em momento eleitoral! É preciso que nós ferroviários lembremos destas pessoas que lutam contra a categoria, na hora de votar!
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Com todo respeito.. que ano eleitoral!??!!!Vários políticos já foram agraciados por entidades de classes ferroviárias e nada fizeram por nós. Acordo Coletivo 2016/2017, permaneceu na mesa do TST por um ano….o que falta é aquele provérbio. …Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade. ..
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Prezado Antoniel
Não basta criticar. É importante apresentar solução. Dos sindicatos legitimados para lutar pela categoria apenas os filiados a FNTF chegam junto. Tenho acompanhado e sei, perfeitamente, que o problema é de governo e não das lideranças de classe hoje muito limitadas após a reforma trabalhista.
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Não foi crítica meu nobre professor, pois não analisei o trabalho das entidades. Expus fatos e meu ponto de vista. .Agora solução com políticos partidários em plena efervescência em q vivemos onde eles estão procurando salvar seus umbigos? É utopia. Espero q eu esteja errado, para nosso bem. Obrigado.
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Falar o que ? se a nossa justiça não é justa, os nobres ministros do TST, de há muito tempo, conhecem a questão dos ferroviários, sabem também que o reajuste dos IDOSOS aposentados ex-ferroviarios, depende da solução para os poucos ativos, então eles não julgam porque não querem.
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