Edição Fernando Abelha
Colocada sob suspeita na Operação Panatenaico, que levou para a cadeia os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT), José Roberto Arruda (PT) e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB), a Via Engenharia acaba de abocanhar dois contratos milionários no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) do Distrito Federal. A empreiteira vai levar R$ 39,4 milhões para concluir as obras das estações do metrô da 106 Sul e da 110 Sul. O resultado da licitação da 106 Sul foi publicado na edição de quarta-feira (14/2) do Diário Oficial do DF
Com base em laudos, depoimentos e dados obtidos em buscas e apreensões, a Polícia Federal indiciou 21 pessoas na Panatenaico, integrantes de uma organização responsável pelo superfaturamento criminoso de R$ 559 milhões nas obras do Estádio Mané Garrincha. Orçadas, em 2010, em cerca de R$ 600 milhões, as obras no estádio, que é presença marcante na paisagem da cidade, custaram ao fim, em 2014, R$ 1,575 bilhão.
A Via chegou a ter os bens bloqueados e um de seus fundadores, o empresário Fernando Queiroz, foi preso e depois indiciado. As denúncias, agora, estão sob análise do Ministério Público Federal (MPF), que ainda não se manifestou sobre as investigações da PF.
Além do Mané Garrincha, a construtora brasiliense participou de outras duas grandes obras citadas por delatores como focos de desvios de recursos públicos e financiamento ilegal de campanha, via caixa 2: o BRT Sul e o Centro Administrativo do GDF.
A empreiteira fez parte dos três consórcios responsáveis por executar essas obras e foi mencionada nas delações premiadas de João Pacífico, Ricardo Ferraz e Alexandre Barradas, todos ex-executivos da Odebrecht. Citada como integrante da “segunda divisão” do chamado Clube VIP de construtoras que comandavam as fraudes em licitações da Petrobras, a Via ressurge no cardápio das obras públicas do Distrito Federal pelos trilhos do metrô.
As delações dos ex-executivos da Odebrecht apontam a Via tanto como beneficiária de acertos entre empresas durante fraudes em licitações quanto como autora de pedido de cobertura de proposta – ou seja, para que “concorrentes” apresentassem projetos fictícios, de valor maior, que a beneficiassem.
Fonte: Publicação Metrópoles

Sobre o reajuste da categoria não se fala mais nada?
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E meu amigo nem FNT nem Dr Hélio Regato todos nem satisfação da a nos aposentados até quando vamos ficar nessa situação sem saber de nada e muito triste está ansiedade só Deus sabe quando
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Devem estar esperando fechar o dissídio 2017/18 em abril, para juntar os dois como da última vez que deram alguma coisa.
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