Colaboração do engenheiro Flavio Rabelo
Edição por Luis Fernando Salles
Comentários de Fernando Abelha
O filme mostra a implantação de via permanente na Estrada de Ferro Carajás, São Luiz do Maranhão, operada pela Vale do Rio Doce.
Por quê as concessionárias abandonaram 20 mil quilômetros de linhas, ao invés de usar a tecnologia que existe em nosso país para melhorá-las e ampliá-las ? Porque permanece, tão somente, o interesse econômico do grupo empresarial. Triste realidade…
Tenho uma resposta ao questionamento: – Os investimentos ferroviários têm longa maturação e as empresas privadas que atuam no setor querem retorno rápido. Por outro lado, o governo prefere lavar as mãos.
O Brasil precisa de um sistema ferroviário eficiente e abrangente, capaz de transportar mercadorias e passageiros, de forma segura e econômica. As rodovias brasileiras são assassinas, milhares de pessoas morrem, ficam sequeladas, todos os anos e os custos disso para a Nação são enormes.
As nossas rodovias também se tornaram ambiente propício aos roubos e furtos de cargas, paraíso da sonegação e dos transportes ilegais, no entanto, falta disposição e interesse da sociedade pela restauração do sistema ferroviário.
Não conseguimos saber exatamente qual a extensão da malha ferroviária do país atualmente, pois a agência reguladora omite informações no seu site oficial, mas é provável que a ferrovia ativa do país hoje seja inferior à malha que operava em 1915. Isso é Brasil!!!
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INICIATIVA PRIVADA ?
Muita gente acha, que a iniciativa privada, é competente para tudo, nem tanto nem quanto, no caso das ferrovias, ela tem se mostrado um fracasso.O governo Federal repassou, de forma criminosa, as linhas de uma Rede Nacional Ferroviária, pronta e operando,do Oiapoque ao arroio Chui. e os abandonaram mais de 60% de toda essa malha, e não acrescentaram um grampo de dormente,e infelizmente não temos deputado, senador , juiiz, promotar, desembargador ou presidente que ligue para isso. só quem lembra desse triste fato, somos nós, explorados ferroviários saudosistas.
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João
É isto aí…
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