Caso a reforma da Previdência não seja aprovada neste governo, poderão haver cortes de salários e aposentadorias de servidores públicos nos próximos anos, afirmou o presidente Michel Temer, em recente pronunciamento.
“Se não fizermos agora, em 2019 ou 2020 teremos uma reforma previdenciária radical”, disse ele, citando exemplos de outros países, como a Grécia, onde foi preciso fazer cortes de 20% a 30% nas pensões e nos vencimentos de servidores. Temer também reclamou das críticas à reforma feitas nas redes sociais.
Fonte: Folhapress

Governo altera ‘pacote de bondades’ em troca de apoio
Com votação de reforma só em 2018, o Planalto decidiu esvaziar o ‘pacote de bondades’
Por: NOTÍCIAS AO MINUTO
18/12/2017 às 08:00
A equipe econômica de Michel Temer (PMDB) vai fazer alterações no ‘pacote de bondades’ anunciado em troca de apoio para a votação da reforma da Previdência em 2018. De acordo com a Folha de S. Paulo, as medidas negociadas deverão sofrer alterações, como a liberação de verba a municípios, o projeto que permite o parcelamento de dívidas (Refis) de micro e pequenas empresas e o que dá aval a União, Estados e municípios para venderem ao setor privado o direito sobre créditos parcelados, a chamada securitização.Integrantes do Ministério da Fazenda avaliam que, sem a reforma da Previdência, o governo não terá dinheiro para cumprir compromissos e manter a meta fiscal do ano que vem, fixada em um deficit de R$ 159 bilhões.Os primeiros prejudicados serão prefeitos e deputados.
Temer havia prometido – caso a reforma fosse aprovada – que iria liberar mais R$ 3 bilhões aos municípios em 2018, desde que metade desses recursos fosse utilizada em projetos na área da saúde.
O presidente também remanejou R$ 5,3 bilhões do Orçamento de 2018 para repassá-los aos parlamentares às vésperas da eleição.
Segundo integrantes da equipe econômica, o governo terá que cortar várias dessas medidas e amenizar algumas delas, que não poderão ser totalmente suspensas.
A votação da reforma da Previdência foi adiada para fevereiro. Ao longo da semana, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) estava pessimista quanto à aprovação da reforma, o governo sabia nunca ter chegado perto dos 308 votos necessários na Câmara.
CurtirCurtir
Eu quero ver ele ter moral, para cortar 50% nos altos salários dos deputados, senadores, promotores juizes ,desembargadores, funcionários do congresso, da receita, do TCU, essa sim, elite dominante, que ficam com todo dinheiro da nação,e ainda assim eles continuariam ganhando muito bem.Vamos lá Temer, força.
CurtirCurtir
Não é isso que dizem especialistas da área que afirmam que o dinheiro é desviado ara outros fins. Paralelo a isso a Comissão do Senador Paulo Paim até agora não se manifestou a respeito. Na realidade as equipes formadas por Lula e Dilma sumiram com muito dinheiro do país e o Vice Presidente das epocas, nesses períodos, participou ativamente dessas equipes.
CurtirCurtir
Não pode… se esta reforma não for aprovada eu não acredito que milhares de aposentados assim como meu pai da antiga RFFSA perderão suas aposentadorias. Meu Deus.
CurtirCurtir