Comentário de Fernando João Abelha
Edição Luis Fernando Salles
A companheira Sônia Caldas nos presenteia, mais uma vez, com importante e oportuno comentário que transcrevemos na sua íntegra:
“Prezado colega João Batista,
Não atuo na VALEC, estou cedida desde 2002 à ANTT, onde continuo prestando serviço na área de ferrovia. Assim, para esse levantamento relativo aos 376 ativos da extinta RFFSA utilizei as informações disponibilizadas no site da VALEC, onde são informadas as remunerações integrais de cada empregado, discriminando, inclusive, os benefícios pagos a cada um. São em torno 1020 empregados em toda VALEC, que não estão separados por Órgão de Origem (GEIPOT, RFFSA, VALEC). Nesse caso, o trabalho foi identificar a origem de cada empregado para poder verificar qual o impacto no custeio com os empregados da RFFSA no orçamento da VALEC e a despesa mensal da VALEC com pessoal para verificar se o que está disponível no Orçamento 2017 da VALEC para Pessoal contemplaria um reajuste salarial e até que percentual poderia ser solicitado. Desta forma, com essas informações em mãos, a VALEC vai ter que provar para o TST que não tem capacidade de dar reajuste nenhum. Essa sempre foi minha proposta de trabalho para uma negociação no TST.
Nós temos a seguinte situação, a SEST não autoriza reajuste porque somos uma categoria de uma EMPRESA EXTINTA, então para o Governo não significamos nada como moeda de troca. Então, a SEST usa suas reservas de negociação com categorias que podem trazer problemas para o Governo, apesar de tanto os ferroviários ativos como os inativos ter um peso ínfimo no Orçamento da União e já termos dado tanto da nossa capacidade de trabalho sem dinheiro nenhum da UNIÃO para RFFSA durante anos até a extinguirem de vez.
Com todas essas informações de maneira transparente, considero que podemos trazer um conforto para o próprio TST apresentar uma solução favorável aos ferroviários na Mediação do nosso Acordo Coletivo.
Saudações”.
Parabenizo a Sonia Caldas Vianna pela iniciativa e trabalho elaborado. Trabalho técnico e brilhante que a FNTF poderá aproveitar nas negociações junto ao TST. Como já veiculado neste site a FNTF é legalmente a única entidade que pode representar os ferroviários ATIVOS em numero de 376 funcionários.
A questão que precisa ser colocada é que os 376 funcionários são o PARAMETRO para aproximadamente 60.000 APOSENTADOS. Esta manobra espertamente urdida pelo Ministério do Planejamento torna 60.000 aposentados em reféns de poucas pessoas. Evidentemente que os 376 funcionários ativos jamais terão uma remuneração igual aos da VALEC, pois impactariam os 60.000 aposentados.
Em outras palavras, o Ministério do Planejamento liquidou (literalmente) a RFFSA para liquidar com os ferroviários, Ativos e Aposentados.
Nós, aposentados, precisamos de representação para NEGOCIAR com o Ministério do Planejamento. Junto ao TST sempre conseguimos pouco e assim sempre será.
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Amauri
É isto aí…
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Apenas um agradecimento e um vislumbre de Esperança. .
Em 2016 passamos momentos de expectativa e angústia ,quando nosso processo de dissidio permaneceu mais de um ano para ser julgado, surgiu a figura do Eng Manuel Geraldo que foi muito importante para a negociação e desfecho do impasse junto ao SEST e a Valec . Parece que o mesmo se repetirá nessa negociação do nosso repasse da inflação, obrigatória pela Constituição, e o reajuste com repasse das nossas perdas. Oxalá que importante negociador nos ajude em mais esse impasse. SOCORRO ENG MANUEL GERALDO. ..
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BRILHANTE.
Pela segunda vez, a companheira Sonia Caldas, coloca de forma didatica os dados da VALEC que pode e deve subsidiar as entidades de classe, no momento da negociação junto ao TST, por outro lado na verdade, os aposentados é que deveriam ser a FORÇA, para o pequeno numero que continuam em atividade,dado que, a constituição GARANTE o reajuste anual, de todos os aposentados Brasileiros, não interessando qual a categoria de origem, torno a perguntar, aos nossos juristas ferroviários: SE OS SALARIOS DO PESSOAL ATIVO NUNCA SOFRER REAJUSTE,os aposentados e pensionistas também ficarão na mesma situação ? neste caso, isto não vai de encontro ao que diz a lei? e isso também não nos transforma em aposentados de terceira categoria ?
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Daqui a alguns dias, as atividades judiciais entrarão em recesso, incluindo o TST. Será que até lá teremos uma solução?
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Carlos
Somente nos resta aguardar a mediação a ser promovida pelo TST por ação impetrada pela FNTF. Acreditamos que ainda este ano o assunto entrará em pauta. Existe convencimento de que os nossos direitos não poderão ser negados. Trata-se de correção da inflação de um ano a que todo trabalhador tem direito.
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