Pesquisa e edição por Luis Fernando Salles
Comentários de Fernando Abelha
Enquanto que no Rio de Janeiro, por influência dos empresários das empresas de ônibus junto aos gestores – FETRANSPOR – do governo do Estado, gastou-se alguns milhões de reais no BRT da Zona Leste, Barra da Tijuca, hoje com sua capacidade já ultrapassada nos horários de pico. Mesmo com a opinião de vários técnicos em mobilidade urbana no sentido de ser implantado o sistema VLT – Veículo Leve sob Trilhos – a decisão foi pelos ônibus articulados – BRT.
Por sua vez, o chefe da Secretaria Geral da Associação Latino-Americana de Metrôs e Subterrâneos (ALAMYS), Constantin Dellis apresentou o documento “Por que o desenvolvimento de projetos de transporte sobre trilhos é a melhor opção para a sustentabilidade das grandes cidades latino-americanas”, durante a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que ocorre em setembro último, na Unip Paraíso, em São Paulo.
Dellis apresentou três casos de mudanças obtidas após a construção e início de operações de linhas de metrô: a cidade do Porto (Portugal), Santiago (Chile) e Medellín (Colômbia). Ele sugere a redefinição do planejamento urbano, considerando, no caso dos grandes centros, a reformulação do papel dos sistemas de transporte público – em especial os sobre trilhos – para torná-los elementos de indução do progresso, da qualificação das cidades e do bem-estar de suas populações.
Em seu discurso, Dellis frisa ainda a informação de que os sistemas metroferroviários são mais rápidos, confiáveis e seguros, têm maior frequência, regularidade e tempo de espera, mais informações aos usuários, e conforto e segurança.
Fonte: Revista Ferroviária
