Pesquisa e edição de Luis Fernando Salles

O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, classificou como acertada a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) proibindo repasses de dinheiro público para a construção da ferrovia Transnordestina, que liga o município de Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco.
“Desde o início do mandato Michel Temer, estamos trabalhando junto à Transnordestina Logística (TLSA) numa proposta de financiamento da ferrovia. Infelizmente, as propostas que vieram nesse período não atenderam às expectativas do governo”, disse Quintella, em conversa com jornalistas após participação em evento promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
De acordo com Maurício Quintella, é necessário que a empresa realize os investimentos previstos em contrato em conjunto com o governo, o que não estava acontecendo – apenas o poder concedente estava realizando aportes na ferrovia. Quintella ressalta que a TLSA chegou a fazer propostas de financiamento oriundas de fundos públicos, mas que, com exceção do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), esse financiamento não obteve garantia, o que travou as negociações.
“Após a medida do TCU, tivemos uma reunião com a Transnordestina, e ela acenou com a possibilidade de acompanhar o governo nos desembolsos”, disse o ministro.“Para 2017, seriam R$ 133 milhões por parte da TLSA e R$ 133 milhões por parte da Valec, e aí sim poderíamos retomar a obra.” Quintella ressalta, no entanto, que a retomada dos investimentos só ocorrerá após a atualização do preço final da obra, uma vez que, pelo último contrato assinado, está orçada em R$ 7,5 bilhões.
“Mas, a expectativa é de pelo menos R$ 11,2 bilhões, e o que passa de R$ 7,5 bilhões é de responsabilidade da TLSA”. Segundo o site da companhia, a obra é feita com recursos da CSN, Valec, Finor, BNDES, BNB e Sudene.
Questionado sobre as ferrovias previstas para serem leiloadas no âmbito do PPI – Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), Ferrovia Norte-Sul e Ferrogrão -, o ministro classificou os projetos como “fundamentais” para o setor portuário.
“Estamos correndo para manter o cronograma do PPI, com o leilão acontecendo até o final do segundo semestre deste ano”, disse.
Fonte: Internet

Essa ferrovia é um saco sem fundo, a rigor o que o dono da CSN quer,é que o governo construa a obra com o nosso dinheiro, e dê a ele de presente, a exemplo do que aconteceu com a privatização da RFFSA, que foi arrematada com dinheiro do próprio governo, basta ver as fontes de custeio citadas, empresários Brasileiros não constrói , nem ferrovias,Rodovias, Portos, eles pegam quase de graça do governo, e exploram segundo suas conveniências. o prejuizo fica para o povo bancar.
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JÁ SABEM ?
A direção da VALEC, acha que ZERO POR CENTO, está de bom tamanho, para os ativos/aposentados/e aposentados.
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A SACANAGEM DA DIREÇÂO DA VALEC.
A diretoria da VALEC, quando vai a mesa de negociação com os sindicatos, discutir os salários do grupo remanescente da RFFSA, sempre alega que é uma empresa de engenharia e não gera recursos, mas isso só vale para os ferroviarios da RFFSA, ano passado, depois de muitas idas e vindas, no TST eles concordaram com 6,4% para 2015/2016 e 5% para 2016/2017, porém na mesma epóca eles fecharam acordo para seu quadro de pessoal, com 7,5% pra 2015/2016 e 6,4% para 2016/2017, isso sem falar em tckts alimentação que é mais de R$ 800, 00 e outra cositas mais, dá para entender a diferença de tratamento?
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Acredito que esteja na hora de alterar a legislação que dispõe acerca da paridade da classe ferroviária, a fim de que a correção das aposentadorias e pensões sejam corrigidas em janeiro, assim como as demais categorias que recebem pelo INSS. A Valec ficaria responsável apenas pelo pagamento dos ferroviários ainda na ativa.
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Pois é Luciana Barcelos, as associações de aposentados de todo Brasil, precisam se reunirem,e apontarem e lutarem por uma saída juridica para saírmos deste impasse, todos os anos é a mesma historia.
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