Num movimento que se acentuou nos últimos anos, as maiores empreiteiras de construção pesada do país estão cedendo espaço para empresas de porte médio no ranking dos investimentos diretos do Ministério dos Transportes.
No primeiro semestre, apenas uma das “peso pesados” da construção – a Queiroz Galvão – figurou entre os dez maiores favorecidos em repasses de dinheiro na forma direta da pasta, que tem sob sua alçada grandes contratantes: o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec, que cuida das ferrovias. No mesmo intervalo de 2015, apareciam duas do grupo das grandes – a Constran e a Serveng Civilsan.
Mesmo assim, os R$ 152,7 milhões recebidos pela Queiroz Galvão no primeiro semestre, alta de 443% sobre a primeira metade de 2015, não foi contratação nova. Segundo a empresa, o montante “refere-se ao saldo por serviços realizados em contrato em andamento, grande parte inclusive referente a exercícios anteriores”. A Queiroz está executando a chamada “nova ponte do Guaíba”, no Rio Grande do Sul.
Uma das razões para o “desaparecimento” das grandes é a escassez orçamentária da União e dos Estados, que produziu um jejum de obras e reduziu a marcha de grandes construções – como a da ferrovia de integração Oeste-Leste (Fiol), com trechos tocados por construtoras como Serveng Civilsan, Galvão Engenharia e Andrade Gutierrez, por exemplo. Três de várias grandes empresas que tiveram reduções drásticas nos repasses, conforme levantamento da ONG Contas Abertas, feito a pedido do Valor, que mostra os principais favorecidos com investimentos diretos do Ministério dos Transportes no primeiro semestre na comparação com o mesmo intervalo de 2015 – considerando o efeito da inflação no período.
Da mesma forma ocorreu na ferrovia Norte-Sul. O consórcio Pietc-RMC, formado pela fabricante chinesa Pangang e seu representante local, o escritório RMC, para fornecer trilhos caiu de primeiro colocado para 10º na lista de favorecidos por investimento da pasta na comparação anual.
O Ministério dos Transportes disse que, “devido ao cenário econômico do país”, a Valec reduziu o ritmo das obras em 2015 e parte de 2016. Considerando que os trilhos entregues em 2015 eram suficientes para atender a demanda das obras em 2016, a estatal adiou as demais entregas para dezembro deste ano, “logo houve redução dos pagamentos em 2016”, informou em nota…
Fonte: Valor Econômico

MEUS AMADOS JÁ ESTAMOS A DEZ DIAS SEM COMENTAR O NOSSO REAJUSTE 2.O15 E 2.O16. GOSTARIA DE SABER COMO ESTÁ O ANDAMENTO. UM FORTE ABRAÇO A TODOS.
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