Transcrito do site da Fundação REFER (www.refer.com.br)

Importante encontro de entidades de classe ocorreu na manhã de 2 de agosto, na sede da Associação Mútua Auxiliadora dos Empregados da Estrada de Ferro Leopoldina. Com a presença das diretorias de entidades de classe com sede no Rio de Janeiro, o evento o foi prestigiado pelo deputado estadual Carlos Osorio que se comprometeu a formar uma frente parlamentar para ajudar a classe na luta pelos seus direitos.
A pauta do encontro das lideranças obedeceu aos seguintes temas: Centenário da Associação Mútua; recuperação da Estação Barão de Mauá e seu entorno; concepção de uma frente parlamentar; Acordos Coletivos do Trabalho; dívidas da União com o Plano de Seguridade da extinta RFFSA e da estatal CBTU para com a REFER e outros assuntos do interesse da classe. Ao final da abertura da reunião, o professor e historiador Farley Anderson Alves fez um breve discurso explicando um pouco da história da associação e da ferrovia no Brasil.
Na oportunidade, ocorreram vários pronunciamentos das lideranças de classe e autoridades presentes: O presidente da Associação Mútua, Raimundo Neves, presidiu os trabalhos e falou que “não podemos abrir mão da defesa da classe ferroviária, pois nosso país cresceu com a ferrovia e por este motivo muito deve aos ferroviários”. Raimundo referiu-se com gratidão a Carlos Osorio “por ter transferido, quando Secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, a sede da Secretaria para a Estação Barão de Mauá, fato que alegrou e surpreendeu aos ferroviários. Chegamos mesmo a acreditar que a Estação voltaria ao seu esplendor” –Disse. Pediu aos representantes de classe para darem as mãos e aduziu: “Acabaram com a RFFSA, mas não acabaram com os ferroviários”.
Logo depois, representando o ministro Hélio Regato, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, fez uso da palavra o líder ferroviário Paulo de Tarso, presidente do Sindicato dos Ferroviários da Leopoldina. Paulo falou sobre os Acordos Coletivos do Trabalho que ainda carecem de solução em face da indecisão da VALEC-Engenharia para cumprir mediação judicial. Ressaltou as medidas adotadas pela FNTF para solucionar o impasse junto a VALEC. Ele fez a leitura de documento encaminhado pelo ministro Hélio Regato pelo qual questiona a VALEC – Engenharia em face da postergação dos ACs de 2015 e 2016. Disse, ainda, que a Federação Nacional dos Trabalhadores “nunca fugiu da luta em defesa da classe ferroviária”.
Em seguida, o deputado estadual Carlos Osorio defendeu a recuperação da Estação Barão de Mauá. Esclareceu que, infelizmente, ao sair da Secretaria de Transportes, o seu substituto retornou com o órgão para Copacabana. Ao se dirigir às lideranças presentes, ressaltou que os ferroviários, através dos séculos, estiveram presentes na construção da história do Brasil.
Carlos Osorio referiu-se ao lobby rodoviário, que se encontra muito forte em nossa cidade e disse: “Se o Brasil quiser voltar crescer, terá de ser competitivo e oferecer melhor qualidade de vida aos brasileiros. Assim, precisa voltar a investir na ferrovia como meio de transportes a curta e longa distância”.
Osorio, futuro candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, citou a importância da construção da estrada de ferro que ligará Rio a Vitória, para condução de pessoas e mercadorias em uma região carente de transporte eficiente. Defendeu a volta do Barrinha, o trem para Barra do Piraí, além de outras melhorias para os subúrbios do Rio. Comprometeu-se, também, em ajudar a criar uma frente parlamentar, em defesa da classe e da ferrovia. Ao concluir, afirmou que irá se empenhar para que a sede da Secretária de Transportes volte para a Estação Barão de Mauá e que esta passe ao controle municipal.
O diretor-presidente da Fundação REFER, Marco André Marques Ferreira, propôs a criação de um movimento voltado à União Nacional dos Ferroviários. Para ele, a classe necessita se unir para manter vivo um permanente lobby ferroviário e ter, assim, mais espaço e voz em Brasília. Marco André comentou sobre as dívidas do Governo Federal com a REFER e a importância do seu pagamento para o futuro da Fundação.

A vice-presidente da Federação de Engenheiros Ferroviários – FAEF, engenheira Clarice Soraggi fez ampla explanação sobre os riscos da complementação. Disse da necessidade de contratar reconhecido jurista para obter um parecer que esclareça os direitos dos ferroviários, hoje contestado pelo Ministério do Planejamento. Pediu ajuda de todos os ferroviários no sentido da FAEF obter recursos para contratar o referido parecer.
Finalizando, o diretor do Sindicato dos Empregados em Previdência Privada do Rio de Janeiro – SINDEPPERJ, Aristóteles Aroeira, fez amplo relato sobre o histórico das lideranças ferroviárias da Leopoldina, ocasião que lembrou os nomes dos líderes Demistoclides Baptista (Batistinha), Herval Aroeira, Irapoan Ferreira de Souza, João Batista Lobo Sarmet, Geraldo Matos e Zé de Oliveira, todos, também, ex-presidentes da Associação Mútua.


Maomé tem que ir a montanha.
Se a montanha não vem até Maomé, então os dirigentes sindicais, as federações, e demais entidades de classe, precisam urgentemente em comissão se possivel acompanhados de parlamentares irem até a sede da VALEC, se avistarem com o presidente e demais diretores desta empresa, tem que exigir , olhando olho no olho,uma posição final para esses acordos, ficar só falando, por correspondencia, não adianta, estão desmoralizando as instituições e seus representados, tem que ter uma atitude mais ativa.
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PELO QUE EU ESTOU VENDO, ME PARECE QUE A VALEC ESTA QUERENDO FICAR ACIMA DA LEI.
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A V alec estar querendo ficar acima da Lei porque, os representantes ferroviários são culpados dessa situação, pois não impetraram ação no Senado Federal nem no Supremo tribunal Federal, para que a Lei, fosse respeitada. Perderam anos e ano s com conversa fiada e reuniões turisticas
com politicos. Todos que derrespeitaram a Lei da Paridade, tem de seu punido, pois
issso é uma afronta as Leis do PAÍS.
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