Comentários de Fernando Abelha
Em face da postergação pela VALEC – Engenharia do pagamento dos Acordos Coletivos do Trabalho 2015/2016, impetrados em favor dos ferroviários da extinta RFFSA, defendidos pela Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF e mediados no decorrer dos meses de maio, junho e julho últimos, pelo Tribunal Superior do Trabalho, através do ministro vice-presidente Emmanoel Pereira, o presidente da Associação dos Aposentados da RFFSA, Nelson Fernandes Cruz, enviou ao ministro vice-presidente do TST o Ofício inserido abaixo, em sua íntegra.
É oportuno lembrar que até hoje o pagamento dos reajustamentos referentes aos dois últimos anos não foi concretizado, sob a falsa alegação de que o Mistério dos Transportes não repassou os recursos referentes aos 380 ferroviários em atividade, hoje subordinados a VALEC, por sucessão trabalhista.
Rio de Janeiro, 28 de julho de 2016
OFICIO 004/2016
Exmº Sr. Ministro Emanoel Pereira
M.D. Vice-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
Assunto: Processo N° TST-DC-20901-42.2015.5.00.0000
Estimado Ministro,
Estamos assistindo tristonhos os colegas, vários inclusive com mais de 90 anos, se emocionarem a nos pedir, às vezes, aos soluços, que roguemos à V.Exa. para que não permita mais adiamentos pela Empresa VALEC, na concessão dos reajustes de 5% sobre os Salários e Proventos, para o Acordo Coletivo de Trabalho de 2015/2016, e dos 6,4% sobre os Salários e Proventos, para o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017.
O apelo dos colegas consiste em não mais conseguirem suportar os efeitos da elevação do custo de vida, cujos remédios, muitos deles já deixaram de comprar por causa dos preços que alcançaram.
Isto é triste demais, decepcionante, até.
Permitimo-nos dizer a V.Exa. que essa conduta dos Diretores da VALEC é, no mínimo, censurável, porque se trata de cerca de 300 Ativos e de 60.000 Aposentados. Os primeiros, pagos pelo Ministério dos Transportes; os Aposentados, pela União Federal, através do Ministério do Planejamento.
A geração a que pertencem os Aposentados é a que mais ajudou o País a crescer e vem sendo judiada pelos jovens Diretores da VALEC, que não deveriam estar fomentando qualquer facilidade para massacrar financeiramente os Ferroviários.
Enfim, solicitamos as Vossas escusas pelo tom coloquial que utilizamos neste Ofício, pois ele reflete o espírito dos nossos idosos, traduzidos pelos seus OLHINHOS tão pequeninos quanto os proventos que vêm recebendo.
Nelson Fernandes Cruz
Presidente de Honra da Associação dos Aposentados da Rede Ferroviária Federal S.A. e Benemérito do Estado do Rio de Janeiro
Ferrovia Vez e Voz 
Prezado jornalista Fernando João Abelha Salles.
O seu comentário e ofício número 004/2016 encaminhado pela AARFFSA, ao Vice-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho,Ministro Emanoel Pereira,são dignos de nossos aplausos.Abs
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Meus parabéns a todos que estão se empenhando para tentar alimentar a esperança de dias melhores e mais dignos a uma classe que tanto se dedicou para o progresso de nosso Pais. Infelizmente os que ocupam cargos que hoje dispensam quaisquer tipo de preocupação financeira, não sintam que no passado talvez uma dessas pessoas de alguma forma teria contribuído no sucesso de futuras gerações. ”Abandonados a própria sorte, a espera de dias melhores.
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Oportuna reunião dos dirigentes das entidades que representam os interesses dos ferroviário, ontem, na sede da Mútua, acolhidos pelo seu presidente nosso companheiro Raimundo. Nada mais vergonhoso para o país é deixar que fiquem no ostracismo pecuniário os que alavancaram o progresso do Brasil, trabalhando sobre tilhos, transportando a riqueza nacional, cheios de entusiasmo e abnegação natural.
Louve-se a iniciativa e a bela reunião, condizida pelo blogueiro, grande jornalista Fernando Abelha, Professor e Relações Públicas nota 10.
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Prezado Lício Araujo
A luta é de todos nós, no sentido de ajudar a FNTF instituição que detém a legitimidade para obter junto aos patrões, VALEC e União Federal, o reajuste dos nossos proventos. Mas, em muitas outras frentes vemos os direitos conquistados, com muito suor, serem renegados a um segundo plano, entre eles, a ignominia praticada pelo Ministério do Planejamento, onde os aposentados foram jogados. Uma perversidade com milhares de ferroviários. Portanto a luta é de todos nós: ferroviários ativos e aposentados, Federações, Sindicatos e Associações.Unidos seremos mais fortes..
Obrigado por suas palavras e por participar.
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RECURSOS ORÇAMENTARIOS .
Retorno ao assunto, para lembrar, as nossas lideranças de classe, que o reajuste dos aposentados e pensionistas complementados, em nada depende, do orçamento do ministério dos transportes, os recursos são oriundos do INSS e tesouro nacional, portanto se houve concordância da VALEC e do DEST, com os indices propostos pelo TST, seria evidentemente lógico, que a VALEC informasse ao órgão responsável pelos comandos de pagamentos a tabela com os novos valores, e que eles (VALEC) fizessem as gestões necessárias, para liberar os recursos do pessoal da ativa, na minha visão esta é que deveria ser a solução, há que se perguntar. se o pessoal da ativa não tiver reajuste, então os aposentados nunca terão? não é isso que diz a lei de complementação,nem a legislação que concede reajuste anual aos aposentados Brasileiros, ou nós não somos aposentados Brasileiros?
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Certo, mas certo mesmo, esta o Ministro da Fazenda em negociar a extinção do Ministério do Planejamento, passando as funções do controle orçamentário para a Fazenda.
Assim este Ministério do Planejamento que tem se mostrado ineficiente vai ficar só com as atribuições de gerenciar os quadros de aposentados dos Orgãos Extintos, portanto perde status. E a Valec com nome sujo na praça, vai ter que mudar de nome e de funções porque o governo com ela não consegue a confiança dos investidores para a privatização que certamente será modificada e ampliada.
Assim é melhor que este movimento de união de forças comece logo para que os ferroviários (ativos e inativos) garantam seus direitos. Os sindicatos ferroviários que ajudem e não atrapalhem porque pode sobrar para eles. A contribuição Sindical vai pro espaço.
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