Por Luis Fernando Salles (Estagiário)

No último dia 20 de julho este blog, ferroviavezevoz.com, ultrapassou a marca de 50 mil visualizações desde a sua criação no final do mês de fevereiro. É registrada, diariamente, uma média de 700 acessos e estão assinalados até aquela data, mais de 7 mil visitantes. Foram postados, neste período, 148 assuntos do interesse da classe ferroviária.

Foto estatistica

Construído com o propósito de ser o porta-voz dos trabalhadores ferroviários, diretamente, ou através dos seus órgãos de classe, na defesa dos seus direitos e valores humanos e, também, das ferrovias que historicamente, com mais de 30 mil quilômetros, riscaram o solo desde Brasil afora, transportando riquezas agrárias, produtos extrativistas e industrializados.

O blog está aberto, também,  a todos os ferroviários para que possam registrar a sua voz, em defesa da classe e do modal ferroviário, denunciando os desmandos,  mas sem ataques pessoais às autoridades e lideranças de classe, de vez que, não é nosso propósito, fazer política mas, tão somente, defender os nossos direitos e denunciar os desmando comprovados, conforme texto abaixo.

Comentários de Fernando Abelha:

Atualmente, após as malfadadas concessões à iniciativa privada, iniciadas no governo neoliberal do PSDB e consumadas no início do governo petista, os ferroviários que em passado recente lideraram os movimentos pela legalidade e manutenção da democracia, são, agora, massacrados por uma política perversa, desenvolvida por mais de 12 anos, pelas lideranças do chamado Partido dos “Trabalhadores” que através de outros partidos da sua base partidária ocuparam os ministérios dos Transportes, Cidades e Planejamento, com total desprezo aos valores humanos da nossa classe e, criminosamante também ao transporte ferroviário como um todo, ao conceder as ferrovias ao sanbor das concessões privadas. A partir daí, as nossas estradas de ferro, de passado glorioso, ficaram renegadas a um segundo plano com o abandono e sucateamento de milhares de quilômetros de linhas e os que restaram são utilizados, somente, em favorecimento dos seus arrendatários para transportar produção própria, tudo isso sob os olhos complacentes dos órgãos fiscalizadores subordinados ao Ministério dos Transportes. Até quando esta vergonha que mancha a nossa Pátria irá perdurar? Fica no ar a indagação para reflexão dos nossos governantes…