Do ferroviário aposentado da RFFSA – SR2, Rozemberg Guimarães Arantes, recebemos mensagem pela qual analisa, comparativamente com outra classe de trabalhadores, a injustificável delonga para solução pelo Tribunal Superior do Trabalho- TST, das assinaturas dos acordos coletivos com índices de reajustamentos acatados pela Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF e mediados por aquela egrégia Corte de Justiça Trabalhista.
Fica registrado os nossos agradecimentos ao ferroviário Rozemberg pelo encaminhamento de tão expressivo comentário:
“Caro Professor Fernando Abelha, Parabenizo pelo blog e agradeço o empenho em nos deixar informados a respeito dos assuntos relacionados aos ferroviários.
Recebi a notícia que transcrevo abaixo sobre a negociação do acordo coletivo dos trabalhadores da CBTU e demais ferroviários. É difícil entender como as negociações caminham em algumas áreas e quando se trata de aposentados ficam emperradas:
“Primeiro acordo mediado pelo ministro Emmanoel Pereira encerra impasse entre CBTU e empregados.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os sindicatos dos trabalhadores em empresas ferroviárias e metroviárias de diversos estados e a Federação Interestadual do Sindicato dos Engenheiros assinaram o acordo coletivo 2016/2017, na quarta-feira (29), em audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho. O vice-presidente, ministro Emmanoel Pereira, dirigiu a conciliação, que resultou no primeiro ajuste realizado na sua gestão.
O acordo estabelece reajuste salarial linear de 8,28%, retroativo à data-base (1º/5). O percentual também vai incidir sobre todas as cláusulas econômicas acertadas antes de a Companhia ajuizar dissídio coletivo para solucionar a divergência que existia sobre o aumento dos salários.
Inicialmente, a CBTU indicou reajuste de 5,5%, mas os empregados defenderam a aplicação do Índice do Custo de Vida (ICV), de 9,43%, calculado pelo DIEESE. Na primeira audiência de conciliação, em 22/6, a empresa aumentou o percentual para 8,28%, e os trabalhadores decidiram aceitar a proposta somente se fossem adicionados mais dois níveis no plano de carreira. A Companhia recusou a condição, mas levou para a avaliação do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o novo índice de 9,28% sugerido pela categoria dos ferroviários. O DEST não aceitou a contraproposta.
Avaliações
A presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais, Alda Lúcia dos Santos, considerou positivo o resultado da negociação, mas fez algumas ponderações. “Todo acordo é bom de alguma maneira, contudo a diferença de 1% gera perda para o poder de compra do trabalhador”, avaliou. “Na próxima negociação coletiva, discutiremos com a CBTU o aumento acima da inflação e a questão dos níveis no plano de carreira”.
Em nota, o presidente da CBTU, Marco Fireman, elogiou a conciliação. “Considero o resultado da audiência muito positivo. É realmente uma vitória os empregados conquistarem reajuste de 8,28% em meio à crise do Brasil”, disse.
O ministro Emmanoel Pereira avaliou o resultado da reunião. “Para nós, é motivo de muita alegria ver o nosso primeiro acordo ser feito numa mesa de conciliação”, afirmou. “Espero que seja o primeiro de muitos que nos aguardam daqui para frente”. Ele homologou o documento e extinguiu o dissídio coletivo.
Processo: DC-10152-29.2016.5.00.0000″

Não temos quem faça isso pelos aposentados que recebe paridade?
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DOIS PESOS E UMA MEDIDA.
pois é, então a justificativa na hora de concordar com os indices pleiteados pelos sindicatos, de que a VALEC é uma empresa, que não exerce uma atividade de natureza economica, só é invocado contra nós, pois a CBTU, em todo Brasil, é completamente deficitária.
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Diante disso, fica difícil acreditar na Justiça desse País. Como justificar que a CBTU que possui salários que superam em 100% os da RFFSA receba 8,28% e nós apenas 5% e 6,4% (2015/16 e 2016/17).
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Caríssimo Jerônimo
Estes desmandos que nos atingem, no meu entendimento, se explica pela falta de unidade entre nós. As nossas lideranças agem isoladamente. A vaidade de alguns predomina sobre o interesse social dos ferroviários. A solução para reconquistarmos um lugar ao sol está em trabalharmos juntos. Bater panelas se necessários. Procurarmos as lideranças políticas por todo País. Nos reunirmos e aceitarmos uma liderança única. Sem isto, cada vez iremos afundando neste buraco escuro que não soubemos, até agora, obstruir.
Obrigado por sua participação sempre oportuna.
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